Vários sites estão surgindo na Web com propostas para ensino de línguas. Que tipo de ensino será esse? Igual ao ensino encontrado no impresso?
Exatamente! Ainda não temos muito exemplos de sites que vão além das estratégias usadas no impresso, como aquelas atividades de marcar a resposta correta e conferir o resultado no final. Então por que criar os sites? Apenas para ter a comodidade de fazer estudar em qualquer lugar?
Torna-se imperativo fazer uso do potencial educativo das tecnologias da informação e da comunicação, pois acreditamos que, sem o suporte tecnológico, ficam comprometidas as chances de aumentar a variedade e a diversidade necessárias à sala de aula contemporânea. (GUIMARÃES e DIAS, 2003: 27).
Vários pesquisadores já mencionam o potencial de mudança e melhora do ensino pelas novas tecnologias, como o fazem Guimarães e Dias, mas ainda é preciso pensar em como fazer essa adaptação.
Com uma simples busca na Internet por "sites para ensino de Português" e sua análise, vemos que ainda não sabemos explorar as ferramentas pedagógicas a que temos acesso.
Então qual é a solução? Penso que uma boa equipe de técnicos da informática, pedagógos e lingüístas seriam capazes de um bom trabalho consciente, pois o problema parece estar na separação que há hoje entre esses profissionais na criação dos sites. Quem está na programação não tem nenhuma base pedagógica e vice-versa.
O que pretendemos no projeto Texto Livre é, com uma equipe como a sugerida acima, pensar em atividades mais interativas, sem respostas prontas, como um meio de estimular o aprendizado reflexivo. Esperamos apresentar melhores resultados.
Confiram nossos exercícios na barra lateral!
Referência:
GUIMARÃES, A. de M. e DIAS, R. Ambientes de aprendizagem: reengenharia da sala de aula. In: COSCARELLI, Carla Viana. Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2003, p. 23-42.
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